A vida corre lenta na aldeia da minha infância


Ao longe avisto a pequena povoação de Louriceira, uma aldeia esquecida no concelho de Mação, na fronteira entre o norte ribatejano e o sul da Beira Baixa. A pequena estrada, íngreme, que começa no alto dos vales, continua igual há 20 anos: estreita, mal passa um automóvel e com muitos buracos por tapar. O desenvolvimento, na pequena aldeia da minha infância, que conta hoje com pouco mais de 30 habitantes, teima em não chegar. A escola primária há muito que fechou as portas, caindo na degradação. Facto natural numa localidade onde as crianças não nascem. Os jovens são poucos e os velhos são uma imagem da resistência. Para ler aqui.

P.S. - Dedicado aos meus pais e irmão. São eles também fundadores das minhas origens.

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