Jornalismo de sarjeta? Não, obrigada!

O Jornalismo português anda pelas ruas da amargura. É a crise que chegou aos jornais e com sangue o escoamento em banca é maior? Não. Não acredito no Jornalismo de facada e sangue, sobretudo, quando a exposição é tão grande como a que nos últimos dois dias temos visto. O Correio da Manhã publica imagens e vídeo de um homem a ser morto na presença da filha menor. O Público não se fica atrás e publica hoje, em manchete, imagens e vídeo do disparo de uma arma eléctrica, a agressão e a humilhação contra um «recluso indefeso», cito, por elementos do Grupo de Intervenção de Segurança Prisional. A loucura tomou conta da sociedade portuguesa. Jornalismo de sarjeta? Não, obrigada.

P.S. - Quanto à actuação da polícia prisional, ilustra o outro lado das forças de segurança. O abuso de poder também existe e não pode ser ignorado.