Reféns do tempo que passa


Num tempo em que se agudizam as dificuldades financeiras das famílias portuguesas, Platonismo Político deixa algumas perguntas que a todos devem preocupar e que, na última semana, deve pairar nas suas cabeças: afinal, que País é este? Que políticos são estes que nos governam em plena irresponsabilidade? Que futuro teremos se, na próxima quarta-feira, o PEC IV chumbar no Parlamento e o Governo se demitir? Que garantias nos dá Pedro Passos Coelho que já fala como Primeiro-Ministro? Com ou sem FMI, o líder do PSD fará de FMI? Quem protege quem nada tem e onde anda o Estado social deste Portugal democrático?  Que pretende, no fundo, José Sócrates, quando diz que se recandidata? Andamos ao sabor dos interesses pessoais e partidários dos líderes que criámos. Somos a arma de arremesso para os que vivem bem, em prazer, e sem dificuldades. Resta-nos dizer: venha quem vier, que faça, que nos ajude, que nos tire da pocilga em que nos encontramos. Tememos é que a choldra aumente ainda mais. E só quem pode, saberá passar incólume a este pântano que já não funciona.

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