Sócrates dixit e de volta!
«[Os sociais democratas] passaram mais de um ano a dizer que queriam uma consolidação orçamental no lado da despesa e não da receita. Passaram mais de um ano a dizer que não ia haver aumentar de impostos (...) Não foi a liderança do PSD que disse que não se poderia aumentar o IVA, por ser um imposto cego, que causaria recessão? (...) É uma duplicidade de medidas que vieram a público nos últimos dias: sobre a ideia de avançar com despedimentos na Função Pública, privatizar a Caixa Geral de Depósitos ou agir sobre o 13º mês (...) É uma barafunda de propostas em que ninguém se entende. Cá dentro chumbam o PEC porque não são precisas mais medidas. Lá fora, dizem que são precisas as medidas e mais ainda. Não se pode dizer ao País uma coisa e lá fora outra (...) A abertura desta crise política ficará para a História como um acto em que se puseram a cima do interesse do País os interesses partidários. Foi um acto de puro egoísmo partidário. Ainda hoje me pergunto como é possível terem feito isto?».
Sócrates dixit, depois de ter sido reeleito como secretário-geral do PS com 93,3% dos votos.
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