Sem programas económicos, as ideias voltam ao terreno eleitoral

Entre Sócrates e Louçã, não há forma de entendimento. O que houve no passado, foi apenas cosmético, com Alegre pelo meio para disfarçar o ódio que os une. No debate desta noite, a extrema esquerda puxa pelos tópicos do costume, como se os valores da esquerda fossem apenas propriedade do Bloco. Já Sócrates não tem mais discurso. Não há mais argumentos. Seis anos passaram e o diagnóstico está feito pelos estrangeiros que nos vão emprestar o dinheiro. Esta é, provavelmente, a campanha mais ideológica no discurso dos últimos anos. Sem combate económico, os partidos viram-se para o campo que há muito abandonaram: o das ideias. Não fosse o estado grave em que vivemos e até dava para dar «vivas». Assim sendo, dá apenas para dar umas gargalhadas sem sumo.

Comentários