Ana Gomes foi longe demais

O que Ana Gomes hoje disse à imprensa portuguesa é digno de honras de palermice no Livro do Guiness da parvoíce. A eurodeputada socialista, que fez o favor de destruir sempre o seu partido a partir de Estrasburgo, veio considerar que a exclusão do líder do CDS-PP do próximo Governo era necessária. Até aqui tudo bem, o problema é quando Ana Gomes diz que está em causa a «idoneidade pessoal e política» de Paulo Portas, fazendo um paralelo com o sucedido com o antigo Director-Geral do FMI, Strauss-Kahn, acusado de violar uma empregada de hotel em Nova Iorque. «Comportamentos pessoais altamente reprováveis»? Mas que raio de comportamentos fala a eurodeputada? Que eu saiba a vida pessoal de Paulo Portas é limpa e o que faz o presidente centrista da sua vida só a ele diz respeito. Ana Gomes devia estar de boca calada ou então recambiada para um certo país que eu cá sei! Demagogias e ressabiamentos políticos são normais quando se perdem eleições. Mas daí a ser ofensivo e mal educado vai uma grande diferença.