A travessia do deserto

Bem sei que levar um mandato até ao fim em Portugal começa a ser condição sine qua non para credibilizar um político. Então quando falamos das duas principais autarquias do país, mais essa razão se adensa. António Costa vira as costas as partido em prol da sua obrigação enquanto edil lisboeta. Tiramos-lhe o chapéu. Faz aquilo que Rui Rio sempre fez no Porto. São fiéis ao eleitorado que os elegeu. Não lhes viram as costas. Mas, no caso de Costa, há ambição. Ele sabe que quer ir mais longe mas ainda não chegou o tempo. O partido precisa dele agora. Mas agora ele prefere manter-se na capital. Resta saber se o peso que coloca em cima de Francisco Assis dará bons frutos. Seguro não conseguirá unir o Largo do Rato à sua volta. Infelizmente. A travessia do deserto começa agora e os socialistas têm dois anos para se sedimentarem na oposição. Serão capazes? O País espera que sim, porque o PS faz falta.

Comentários

Penso que Assis será caso seja o preferido dos Socialistas uma versão Sócrates.....a imagem do politico que fala muito e bem , mas que se desconfia logo à primeira vista. Prefiro o António José Seguro

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