XIX Governo Constitucional - Parte II


Todos temem o antigo homem forte do Fisco na Saúde. Mas a pasta precisa de alguém corajoso. Paulo Macedo tem tudo para revolucionar a Saúde, sobretudo ao nível dos gastos desnecessários, da racionalização de despesas, dos tais proveitos e ganhos necessários. Na Direcção-Geral dos Impostos, Macedo, fez um trabalho ímpar, intocável e à vista de todos. Mudou em meia dúzia de anos uma mentalidade há 30 anos implementada na DGI. Ponto fraco: teme-se que o excessivo lado de gestor liberal possa descontrolar-se. E se há sectores que não podem cair na tentação de serem privatizados um deles é a Saúde. É caso para dizer, estamos perante o gestor certo na pasta ainda por saber se certa ou errada.

Comentários

carlos disse…
Se levar para a saúde a mesma preocupação com a causa pública que demonstrou nas Finanças... vai fazer estremecer alguns privilégios para meter na ordem aquele que será um dos sectores onde a relação custo-benefício para o utente é difícil de aceitar.
Ana Clara disse…
Aumento de taxas moderadoras e redução dos custos dos hospitais nas prioridades do novo ministro da Saúde (SIC-N). Já começou e cedo!
carlos disse…
Era inevitável. Temos um sistema de saúde dos mais caros da Europa com uma qualidade inferior aos restantes. Grande parte dessa despesa reside no funcionamento dos hospitais que apresentam custos mais elevados do que os alemães, onde a qualidade é muito superior. É como ter um Fiat Uno a gastar mais gasolina do que um Ferrari. Isto tem de ter alguma explicação...
Anónimo disse…
leva para a saúde a sensibilidade social de um nazi das finanças
Anónimo disse…
Então não é que o tipo era o homem da Médis no BCP? Boa escolha, sim senhora.

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