Uma Assembleia diferente mostrou-se ao país

 Na estreia absoluta do Governo de «salvação nacional» - é assim que o encaro mesmo não o sendo morfologicamente falando - nunca vi um ambiente de hemiciclo tão diferente. Um Executivo calmo e sereno. Um Primeiro-Ministro que inundava absoluta tranquilidade e que se viu obrigado a apresentar ao país uma medida dura, como a do corte no subsídio de Natal. E um ministro das Finanças que mostrou saber da técnica e admitiu, com uma humildade arrepiante, não ser um político profissional. Podem todos falhar. Pode tudo correr mal. Mas o princípio está lá. Talvez fosse esta a postura que tenha faltado ao socratismo irritante que tivemos.

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