Entre Abril e Junho, foram registados 2.677 novos processos de falência. É um recorde histórico e representa um aumento de 71 por cento em relação a 2010. O retrato do país cortado em pedaços.
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Pedro A. disse…
Convém dizer tambem que o número de empresas criadas aumentou no mesmo período. Um dos prob de portugal é exactamente que as empresas não vão à falência, e que novas não são criadas.
Mas era bom que esses números fossem também conhecidos...
Anónimo disse…
Esta coisa das falências dava pano para mangas,pelo menos ao sector dos serviços,area em que trabalho.Neste sector os patrões fazem das maiores roubalheiras e se servem dos maiores expedientes para abrirem e fechar empresas com o maior descaramento,e a função principal é não pagar aos trabalhadores e os impostos.E nem sequer inovam,a tactica é sempre a mesma,começam atrazar nos salários,depois abrem uma nova empresa e transferem os clientes e começam assediar os trabalhadores a mudarem sem direitos e sem pagar os salários em atrazo,e os trabalhadores estão entre a espada e a parede,ou perdem tudo e continuam na nova empresa ou rescindem para tentar ir buscar os salários em atrazo(o que vai entupir ainda mais os tribunais)e sem garantia de recuperar esses salários atrazados.E os senhores que faliram a outra vão alegremente,continuar com o mesmo esquema 2/3/4 vezes.Eis porque as pessoas deixarem de acreditar na politica e nos tribunais,porque as pessoas estão fartas destes esquemas mafiosos.Querem exemplos?
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Um dos prob de portugal é exactamente que as empresas não vão à falência, e que novas não são criadas.