Relvas em grande!

Foi o próprio ministro Miguel Relvas que fez o convite a Mário Crespo. Para que poiso? Correspondente da RTP em Washington, que Crespo conhece bem. Quando se fazem convites em nome dos outros, tudo dito! Mas pelos vistos a Direcção de Informação da RTP não deve sequer ser tida nem achada. O próprio Mário Crespo está já em «bicos de pés» para aceitar o posto de vida boa por terras de Obama. É natural. O trabalho quando é bem feito, tem de ser recompensado. E nos últimos seis anos, Crespo cumpriu bem nas constantes polémicas criadas com o Governo de Sócrates. Só é lamentável que o poder político interfira e passe por cima de um órgão de comunicação social, mesmo tratando-se da televisão pública. A autoridade, já se percebeu, vem de São Bento, e na Marechal Gomes da Costa, manda-se pouco. Da ERC, no mínimo, espera-se um parecer, uma posição que seja.

Comentários

Anónimo disse…
Sinceramente o Mário nunca me enganou!!!!Agora raramente via o jornal das 9,cheira a hipocrisia por todos os lados,ainda agora na disputa entre o Alfredo Barroso e mal educada da mulher do Sousa Tavares,ele torceu nitidamente por ela,quando ela é que foi grosseira com o ancião do Alfredo,agora ao Alfredo só lhe resta não passar perto do Sousa Tavares se não ainda acaba por kevar mais uns sopapos!!!
Esse é outro que fala da barriga cheia,ele pensa que me esqueci do caso do pai dele que qdo ministro do governo da AD(PSD/CDS/PPM) esteve envolvido no escãndalo dopas,em que roubavam as divisas ao país!!!
O poder político sempre teve dificuldades para lidar com jornalistas e meios de comunicação social. Os atribulados processos de legalização das rádios locais e de privatização dos jornais, em finais da década de 1980, e de licenciamento dos canais privados de televisão, no início da década de 1990, assim como, agora, mais um processo de reestruturação da RTP, sob a batuta de Miguel Relvas, confirmam outra percepção histórica: quando se trata de “mexer” na comunicação social, os governos liderados pelo PSD também se comportam como um elefante numa loja de porcelanas.
Ana Clara disse…
Gostei dessa, Luís: «um elefante numa loja de porcelanas»...