Presente envenenado

Fixar limites para a dívida e para o défice na Constituição da República, como Pedro Passos Coelho defendeu ontem em Berlim, completamente agachado à chanceler que manda na Europa, é, na minha opinião um atentado - mais um  - à soberania nacional.  O crescimento da dívida pública do Estado é algo que tem de ser combatido por aqueles que não cuidaram das boas contas de todos nós. Temos aí uma prenda envenenada criada pelos donos da Europa e por quem manda política e economicamente nesta União desmembrada. É perigosa a ideia e Passos, como bom liberal, está a abrir o presente armadilhado. Pena é que os estilhaços caiam em cima do povo que antes pensou que «ordenou» e hoje nada representa. 

Comentários