Já passaram onze meses. Aguento-me. Sem ti.
Já passaram 11 meses...sem ti. E cá estou. Sendo quem sou. A menina que ri e sorri. Como assim havias de querer. Ah, mas também chora, pois chora. «Tenho razão para sentir saudade de ti, de nossa convivência em falas camaradas, simples apertar de mãos, nem isso, voz modulando sílabas conhecidas e banais que eram sempre certeza e segurança. Sim, tenho saudades. Sim, acuso-te porque fizeste o não previsto nas leis da amizade e da natureza nem nos deixaste sequer o direito de indagar porque o fizeste, porque te foste». O «teu», «nosso», Carlos Drummond de Andrade tinha razão. E tu não nos obedeceste desta vez. Já me zanguei. Agora estou só à espera do resgate. Das datas. Que odeio. Sobretudo quando estão para chegar.
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