Scorpions: Na Rota do Adeus (XVI) - Uma história com mais de 40 anos


Numa carreira de mais de 40 anos, o maior grupo musical alemão vendeu mais de 100 milhões de discos e ganhou prémios como os World Music Awards e os Echo Awards, provando que há rock em grande escala para além do eixo anglo-americano. Em países como França e Portugal a colectânea «Gold Ballads», de 1985, monopolizou o primeiro lugar do top de vendas meses a fio e transformou «Still Loving You», «Lady Starlight» e «When The Smoke Is Going Down» em ícones da banda.
No final da década de 80 uma visita a Moscovo inspirou o single «Wind Of Change», que se viria a tornar no hino da Perestroika, com vendas superiores a 14 milhões de cópias, e que levaria os Scorpions aos lugares cimeiros dos tops americanos e europeus em 1991, mantendo-se 20 anos depois entre os 50 mais vendidos da história da música.
Mas o sucesso das power ballads que tornaram os Scorpions uma banda familiar entre públicos de todas as idades não impede que mantenham o reconhecimento junto dos fãs que primeiro os abraçaram: os rockers. Canções como «Rock You Like A Hurricane», «Still Loving You», «Wind of Change», «Always Somewhere», «Big City Nights», «You and I» continuam firmes nas «playlists», das rádios rock e são pontos altos em qualquer concerto. 
Na última década, destaque para o álbum «Unbreakable», muito aguardado pelos fãs, sobretudo, porque há cinco anos que não havia nenhum álbum editado. «New Generation» foi o single que deu fama ao trabalho e recupera o hard-rock «scorpiano» adaptado aos tempos modernos. Em 2007 lança o «Humanity: Hour I», um trabalho de precisão, com mensagens mundiais provocatórias, como há muito não faziam.
Em 2010, saiu o «Sting In The Tail», tendo o sucesso motivado uma edição especial com vários temas extra, entre os quais um dueto com Tarja, a ex-vocalista dos Nightwish. A digressão de três anos que marca o fim de carreira dos germânicos passa por Lisboa na próxima sexta-feira, dia 11.  Fica o resumo, sucinto, porque a música falará sempre mais alto e muito mais que quaisquer palavras. Sim, Platonismo, eu estou a ficar sem coração. Se disparar, prometes que o proteges? :) Vá, chiu, que já falta pouco. :)

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