Abertura do ano judicial. Mais. Do mesmo.
Cansada da mesma 'lenga-lenga' anual quando chega a abertura oficial do ano judicial. A magistratura portuguesa a fingir que sabe o caminho nos discursos com mais de 30 anos - pelo caderno de encargos no campo das intenções - e este ano não foi excepção. Pelo menos, poupei-me e vi os resumos às oito da noite. Surpresa das surpresas? Marinho Pinto mudou a direcção da arma: desta feita, passou para o lado do poder político, na sua globalidade, e deixou a ministra Paula Teixeira da Cruz a descansar. E já agora, porque raio a nossa querida ministra se refere aos agentes da Justiça unicamente através da palavra 'forense'. Não tem mais sinónimos? Ou tem um contrato forense que a impede de dizer sempre a mesma expressão? Irra, que até nisto as novidades são sonsas.
P.S. - Nota para o apelo do Presidente «à contenção verbal» no sector. Não deveria o sr. Silva parar para conter ele próprio a sua linguagem? É que assim, Sr. Presidente, «não dá nem para as despesas»...
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