Adeus baldas. Olá trabalho.


Depois de uma maratona de 17 horas de negociações na concertação social, ‘habemus’ novas leis laborais. E que leis, upa, upa! A proposta sobre a meia hora, que o Governo deixou cair, foi compensada por alterações nas férias, nos feriados, nas pontes e por um banco de horas. Por mais que doa, acabaram-se as romarias para o Algarve, os fins-de-semana prolongados e as baldas no emprego (para quem ainda o tem). Os direitos adquiridos ficam, por ora, em suspenso. O país precisa de produtividade, de crescer e de caminhar sozinho, sem precisar do dinheiro alheio. Mas há um pormenor no documento assinado entre Governo, patrões e sindicatos que a mim me provocou uma bela de uma gargalhada: se eu avariar o material de trabalho da minha entidade patronal posso ser despedida por justa causa. Facilitar os despedimentos era necessário, mas cair no ridículo deste tipo de argumento legal é que borra a pintura toda. 

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