És português? És parvo.


Peter Weiss, da Direcção-Geral de Assuntos Económicos e Monetários da Comissão Europeia, e membro da missão de ajuda externa para Portugal, deixou hoje em aberto a possibilidade de os cortes nos subsídios de Natal e férias passarem de provisórios (até 2013) a permanentes. Bom, se o Governo aceitar esta possibilidade, está em causa o problema da reestruturação da dívida, estão em causa finalmente os direitos adquiridos. Uma coisa é a suspensão provisória, porque há essa necessidade, outra, completamente diferente, é fazer os portugueses de parvos. E, infelizmente, tememos que andamos todos a ser «feitos» de parvinhos!

Comentários

João Pico disse…
Se regressarem os subsídios (13º e 14º)baixam os salários acima de 1.000 ou 1.500 euros... pelo menos na função pública e uma aplicação equivalente nos pensionistas...
É que em 2013, a "dádiva" dos 78 mil milhões da trpoika não fica expurgada. Os portugueses já deviam ter percebido isso, sem ser necessário fazerem-lhe um desenho! Só não lhes foi dito porque os portugueses não apreciam verdades e frontalidade, e continuam psicológica e ideológicamente, uns imaturos!
Anónimo disse…
confundes imaturidade com alma de escravo que é o que tu tens, pico lindo.
João Pico disse…
E cobardes, refugiando-se no anonimato...O problema de não conseguirem viver em liberdade está bem patente. Desculpe Ana, por ter feito este teste no seu blog. Mas como amante da "História e da Política Nacional não tem que estranhar.
João Pico disse…
CONDIÇÃO Sine qua none, vem no Jornal de Negócios, subscrita por Vitor Gaspar: «O Governo só conseguirá repor o 13º e 14º mês dos funcionários públicos em 2014 e ao mesmo tempo satisfazer os compromissos assumidos com a troika para a despesa com pessoal se, até lá, promover uma saída massiva de funcionários públicos, que teria de se aproximar da centena de milhar. A previsão oficial do Governo é, contudo, de uma redução de apenas 35 mil...»

Só reforça o que tinha escrito! Por isso, há abrantinos que não gostam do que eu escrevo...
Anónimo disse…
os seus capatazes despedem-me se abro a boca queriducho
Ana Clara disse…
Bom, tendo em conta que não conheço a pessoa anónima, apelo ao bom senso de todos para moderarem a discussão! Isto deve ser um espaço de debate com o devido respeito pela opinião mútua! Sempre desejei que as pessoas comentem assumindo-se, mas a liberdade também é isso, dar a cada um a escolha de o fazer ou não. Obrigada a todos.
João Pico disse…
Deus é bom, mas o diabo também não é mau. É o que a Ana Clara quis dizer com isto: "Sempre desejei que as pessoas comentem assumindo-se, mas a liberdade também é isso, dar a cada um a escolha de o fazer ou não. Obrigada a todos." Eu que conheci pessoalmente Salgueiro Maia e estive no 25 Abril com uma arma na mão, não lutei pela "liberdade" que a Ana evoca. Essa "liberdade" é cobardia, principalmente, quando usada só por quem quer insultar sem ter que dar a cara. Coisas que Salgueiro Maia mais combateu! A sua "evocação" e homenagem à memória de Salgueiro Maia acaba por ser muito triste e pobre, senão mesmo deturpada e hipócrita.
Parece que a sua viagem de Abrantes até Lisboa não a "libertou" tanto quanto pensava, da "canga" da "escolástica" abrantina. Tenho pena,principalmente, por que a vejo - e acreditava esperançado mesmo! - que fosse uma jovem, com mais juventude e horizontes mais abertos, do que aquilo que via do Cabeço Tabbuci. Estamos conversados. Porque nessa sua "liberdade" não conseguia mais respirar. Mas há um país mais são, acredite!
Ana Clara disse…
Caro João:

Boa noite. Em primeiro lugar, como já pude dizer-lhe, sou a primeira a criticar quem, sob anonimato, usa um espaço como este para atacar quem quer que seja. Infelizmente, tenho um princípio: não me envolver em nenhuma guerra que não a dos temas exclusivos que aqui reflicto. Qualquer pessoa que leia os ataques, verá, como o próprio João reconheceu, que se tratam de guerras de uma sociedade local, no caso a Abrantina e, nas quais, eu jamais me envolverei. Não tenho de defender A nem B. Simplesmente tenho de condenar os ataques sob anonimato. Tinha uma solução: apagar todos os comentários. Mas isso não seria justo para quem assume as suas posições, como o João. Além disso, o João defendeu-se e não precisa de ninguém para o fazer por si. Obviamente que se isto continuasse e os comentários agravassem as acusações, teria de intervir.
Esclarecida esta questão, deixe-me que lhe diga: eu nunca precisei libertar-me de nada. «Canga da escolástica abrantina» é expressão que só quem tem razões de queixa a pode dizer. Nunca cedi na minha vida e nunca fui influenciada por ninguém. Até hoje sempre pensei pela minha cabeça e graças a Deus não devo favores de nenhuma natureza a ninguém, sobretudo de consciência moral e cívica.
E para que conste felizmente sou livre, não vivo sufocada por guerras inúteis como muitas que conheço de norte a sul deste país e em muitas organizações de ordem e natureza variadas. Estou afastada da sociedade abrantina. Mas tenho aí as minhas raízes, bons e verdadeiros amigos e foi essa a terra que me formou enquanto profissional. Uma formação que, de resto, me orgulho muito de clamar aos céus. Não há nada nem ninguém que me envergonhe. E por onde quer que passe Abrantes - as pessoas e a cidade - só têm de mim elogios, sinceros e verdadeiros. Quem me conhece sabe que assim o é.
E tem razão, «há um país mais são» e eu farei tudo para nunca viver noutro país que não esse, o repleto de paz de espírito e sanidade moral incólume!

Obrigada e boa noite.

E em meu nome, mais uma vez, desculpas pelo anónimo que o ofendeu. Mas repito, a liberdade e as conquistas de Abril também trouxeram coisas más, e para essas, temos também de arcar com as consequências.
João Pico disse…
Ana
Não há nada de pessoal consigo. A minha estima mantém-se e até se reforçou depois desta resposta. Quando diz:
«Estou afastada da sociedade abrantina. Mas tenho aí as minhas raízes, bons e verdadeiros amigos e foi essa a terra que me formou enquanto profissional. », consinta que lhe sublinhe alguma contradição nessa afirmação. E lhe lembre o ditado, do "Deus é bom, mas o diabo também não é mau". É muito português e acaba por reflectir a dualidade caseira de muita da nossa vivência. No limite a nossa incapacidade para enfrentar a crítica. Crítica não é insulto grosseiro, e ainda para mais anónimo, para limitar a defesa de quem é enxovalhado.

Depois quando afirma,«Mas repito, a liberdade e as conquistas de Abril também trouxeram coisas más, e para essas, temos também de arcar com as consequências.». Abril não trouxe coisas más. Essas coisas más já cá estavam e assumiram um domínio predominante por regras não democráticas. Acentuaram uma ditadura, que até ao 25 de Novembro foi pior do que a ditadura anterior.

Ainda hoje, Mário Soares pode arriscar "estoirar" um bom carro do Estado que dá 199 km/h - o meu não chega lá! - enquanto um beneficiário do RSI com189 € ainda pode ser obrigado a ir carregar a lenha no carro da junta para o autarca levar para a su a casa e se "bufar", o autarca pode fazer queixa à Segurança Social e já não lhe renovam o subsídio para o ano seguinte. Salazar viu a sua governanta mandá-lo à merda quando o ditador lhe proibiu o uso do carro do Estado para carregar lenha para si próprio...

Que país é este?
Quinze dias após Abril, tendo recolhido todos os carros da PIDE da Grande Lisboa vi uns camaradas que estiveram comigo no 25 A já desfardados, virem pedir-me um "pópó da Pide". Espantado questionei revoltado: Para quê? Para servirem o COPCOM de Otelo.
Só com o 2º Comandante da Unidade se rsolveu o problema e tive que ceder. Morreu nesse dia o 25 de Abril para mim. Foi uma lua de mel de 15 dias. Os carros da Pide voltaram à Rua, ao serviço do COPCOM e de tudo o resto que se sabe. O carro do Silva Pais, um Mercedes 250 SE, passou para carro particular da mulher do 2º Comandante. Tudo gente que já cá estava...
Não arcámos com nada que já não existisse por aí. Hoje temos os direitos adquiridos por vias sinuosas e tortas. Outra canga! Outra cumplicidade complacente!

Um dia falamos mais. Boa Páscoa.
Anónimo disse…
ana clara, tem toda a razão em apelar à contenção. Quem veio aqui atacar não fui eu anónimo, pois bem sei de onde elas me mordem, mas sim alguém que se diz chamar Pico o que como é óbvio só pode ser um pseudónimo. pseudónimo de um dos meus concidadãos que nestes anos todos votou num dos partidos que tudo saquearam.

Atreve-se por trás da máscara do ominoso apelido inventado, a acusar quem não fez as mesmas escolhas que ele de não gostarem da verdade, e da frontalidade. De serem uns imaturos que ele é que a sabe toda, inteligente, corajoso como ele é e aposto que ainda por cima bonito e bem-vestido e aposto que com uma vida sexual de sonho.

Isso é que é insultuosos para mim que sem ser tido nem achado

tive de levar com aqueles em quem ele votou neste constante constante volteio de poleiros e parcerias público privadas, privilégios, em lusopontes, bancos de portugal e bpns. E mais, décadas em que me mandaram calar por não ter razão e querer parar o país de progresso em que nos tinham metido.

A razão toda que se vê agora que mais do que tinha para ainda por cima ver continuar os mesmos, os da marcha em frente, rumo ao abismo, perorando contra mim que tendo razão sou um imauturo.


Atacado sou eu por levar com estes Pucos que agora querem fazer esquecer onde têm votado sempre como se desde depois de 15 dias após o 25 de abril não se tivessem sentido tão saudosos do que perderam e de regressar aos antrolhos.

Que a páscoa lhe saiba muito bem que por causa dele e dos deles não tenho eu amêndoas para comer.
João Pico disse…
O Sporting é a única equipa portuguesa nas meias finais, com três equipas espanholas pela frente até à final. Sofreu, soube aguentar o sofrimento e venceu. São assim os vencedores. É esta a verdade. E com frontalidade o digo. Claro que os adeptos das outras equipas que ficaram pelo caminho, desde os suíços, aos ingleses do Manchester e aos ucranianos - os derrotados! - não gostarão que um sportinguista como eu, goste destas verdades e as exponha com toda a frontalidade: uns medíocres, esses anónimos de linguagem pouco masculina, aproximadamente, quiçá, umas "anónimas"... petingas!?
A escrita é feminina, topa-se à distância. E o disfarce não esconde a capacidade de que se trata de alguém que está habituada a escrever, e apreciar homens, como só uma mulher é capaz de o fazer assim: "inteligente, corajoso como ele é e aposto que ainda por cima bonito e bem-vestido e aposto que com uma vida sexual de sonho."...
Esta anónima afinal também sabe falar com total frontalidade, para dizer uma mão cheia de verdades a meu respeito!!!

VIVA O SPORTING!
Anónimo disse…
nem no clube acerta, pobre pico,

ass. nuna magalhona