Invebitabilidade.


O aumento da idade da reforma já nem discutível é. Não há volta a dar. Resta saber se lá chegaremos para a gozar. Pela minha parte, a expectativa é baixa.

Comentários

Anónimo disse…
era exactamente o que diziam os patrões e os governos há 100 anos. tens de trabalhar 16 horas por dia. Não é discutível, não há volta a dar. e afinal foi e afinal deu-se. não foi com os anuidores desta vida que mudámos.
Anónimo disse…
Há 100 anos não havia reformas, nem a longevidade nos deixava chegar aos 67 anos...
Anónimo disse…
pois não havia reformas há 100 anos. e o pessoal também trabalhava que se desunhava.

e, SURPRESA, entretanto apareceram as reformas, mas não foi por o pessoal ficar caladinho à espera que patrões e governos no-las dessem.

Quanto à esperança de vida, acabou por crescer por de forma brutal causa da universalização dos cuidados materno-infantis e pediátrico. octogenários já os havia então, muitos trabalhando ainda nos seus campos. Basta percorrer os livros de óbito paroquiais da época para ver como morriam bebés e crianças à época.

mas também não foi a fechar estefânias e alfredos da costa e outros hospitais que aumentámos a esperança de vida.
Anónimo disse…
A longevidade não passa pelos cuidados materno/infantis - pediátrico é isso mesmo, cuidados materno infantis, para sua informação.
Darwin explicou a lei da sobrevivência, com a capacidade de resistir e adaptar-se às adversidades. Os idosos é que começaram a ter melhor assistência médica e social, e por isso morrem cada vez mais tarde.

Quanto "ao pessoal ficar caladinho à espera dos patrões e dos políticos", que lhas dessem [as reformas, subentenda-se! ] tenho que o contraditar.
Foi o desenvolvimento industrial - pela mão dura dos patrões monopolistas - quem gerou a possibilidade de haver riqueza sobrante, para criar o Estado Social. Hoje falha o Estado Social, porque na Euroipa deixoiu de haver a força e a pujança industrial dos tempos dos patrões. Os políticos só deram o que os patrões antes amealharam e criaram como a riquueza das nações. Tanto é assim, que o "socialismo metido na gaveta", desde Mário Soares, chegados a Sócrates e Passos Coelho, se limitou a não ter mais nada para dar, que não seja a suspensão das reformas antecipadas, ainda que os beneficiários se tivessem que sujeitar a cortes nessas reformas de 6 % por cada ano de antecipação. Vejam bem! Mesmo com os beneficiários a pagarem juros à cabeça de 6 % por cada ano de antecipação, nem assim conseguem a "ajuda social" depois de 40 anos de trabalho e de descontos!

Já ficaram e vão ficar ainda mais, todos "caladinhos". Na se iluda caro anónimo.
Anónimo disse…
para sua informação, dado que a iliteracia cientifica não lhe permite ir mais longe, caro anónimo, chegamos aos 67 como chegámos sempre no passado ocorre é que agora chega lá muito mais gente, por não morrer à nascença. é aí que se joga decisivamente.

qt aos dp darwinismo social, sempre o mesmo. não percebem nem de darwin nem social.

a conversa de que na Europa não há dinheiro é a desculpa do costume dos que acreditam num deus mercado ex-machina, todo bondoso e poderoso.

deixámos foi os carneiros e egoístas que não lutaram pelas reformas e pela segurança social tomassem o poder. permitimos-lhes que não redistribuíssem o que ganhavam, com o nosso trabalho.

O resto, desculpas das tretas para quem não viu para onde ia a história e a economia, mais uma vez repetindo erros centenários.

pode ser que desta crise não haja volta atrás. ia gostar de ver.
Anónimo disse…
"chegamos aos 67 como chegámos sempre no passado ocorre é que agora chega lá muito mais gente, por não morrer à nascença. é aí que se joga decisivamente."
Na desarma, oh compadre!!!

Para a estatística da longevidade contaram sempre os que não morreram à nascença: os sobreviventes, claro! Com uma diferença sobre o erro que mantém e persiste: a estatística da longevidade iria sempre basear-se nos sobreviventes à nascença fossem 100 ou fossem 200.000. Topas!?

Venha de lá a nossa jornalista informar se ff...