Precisamos de outra senha. Já!



38 anos depois, Paulo de Carvalho deu a senha na casa-mãe da Democracia, com todos os cravos, da esquerda à direita, colocados na lapela. Entre a emoção do momento, onde todos merecem e são donos da Liberdade conquistada, detalhes curiosos: Miguel Relvas trouxe uma gravata verde, Assunção Esteves tinha uma lágrima a cair, Marcelo pôs um rosto dominical e nem Pedro Passos Coelho conteve a expressão sentida. Mário Soares e Manuel Alegre? Ninguém se lembrava deles. A ausência só pode ser sentida quando a presença é genuína. Falta o resto: que as figuras que hoje ouviram «E depois do Adeus» em pleno plenário, encontrem uma outra senha para nos retirarem no pântano em que estamos. 

*A foto é do Expresso e ilustra bem o momento.

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