Renascer.

Uma ilha que acorda com silêncios de choro, povoada agora pelo cheiro a queimado e sob uma luz natural estranha. Árvores que ainda tombam à beira das estradas. Homens e mulheres, de pijama, a caminharem no asfalto, desolados, rumo ao enterro de uma Vida inteira de suor. O relato é feito através das imagens que me chegam do Atlântico. Confesso que escrevo com as mãos trémulas. Ainda assim, a História prova que a Madeira sabe, melhor que outros, recompor-se de tragédias desta dimensão. E sei que são os choros que agora ecoam por uma ilha inteira são os mesmos que saberão renascer para de novo voltar a sorrir *platonismo@Madeira*

P.S. - Post sem imagem. Propositadamente. 

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