Carta de amor sem necessidade de retribuição. Para si, Pedro, pai e cidadão.


«Se nós temos um Orçamento e não o cumprimos, se dissemos que a despesa devia ser de 100 e ela foi de 300, aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa também têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos e pelas suas acções (...) não é apenas a responsabilidade eleitoral, porque essa também virá (...) com certeza quem apresenta maus resultados deve pagar eleitoralmente pelos maus resultados, mas o país não desenvolve uma cultura de responsabilidade só com o resultado eleitoral (...) não podemos permitir que todos aqueles que estão nas empresas privadas ou que estão no Estado fixem objectivos e não os cumpram. Sempre que se falham os objectivos, sempre que a execução do Orçamento derrapa, sempre que arranjamos buracos financeiros onde devíamos estar a criar excedentes de poupança, aquilo que se passa é que há mais pessoas que vão para o desemprego e a economia afunda-se (...) não se pode permitir que os responsáveis pelos maus resultados andem sempre de espinha direita, como se não fosse nada com eles, quem impõe tantos sacrifícios às pessoas e não cumpre, merece ou não merece ser responsabilizado civil e criminalmente pelos seus actos?». Pedro Passos Coelho, 6 de Novembro de 2010, num jantar em Viana do Castelo, promovido pelo PSD/Barcelos. É bom que a memória tão curta e tão sonsa não fique no esquecimento...

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