A Lisboa que eu amo.
Domingo. Fim de tarde. Campo de Santa Clara. O Panteão ali ao lado a vigiar o jardim. Lá ao fundo, o Tejo, a correr na calma do Outono e a despedir-se do sol que está quase a ir. Do banco do jardim que faz jus ao meu nome, aprecio o horizonte, os cheiros, a luz de final de dia. O trabalho chama ali mesmo ao lado num momento que pretendia celebrar as vindimas de um Portugal imenso. É esta a Lisboa que eu amo. É este o País que não pode aceitar tudo. Uma provinciana sempre protegida por uma Lisboa que é minha.
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