Choro de AC ante uma UE nobelizada.


Esta manhã, quando me chegou a notícia, via telemóvel, através de um amigo que sabia que eu estava off do mundo, chorei. Chorei porque este reconhecimento, num momento tão difícil, tem de significar qualquer coisa de bom. Sempre fui europeísta. Uma fanática quase pela história e evolução da União Europeia. É-me querida, muito, por sinal. Com os seus erros mas também com as suas virtudes. Por isso, a UE, reconhecida neste 12 de Outubro pelo Comité Nobel, merece este prémio. E pode, acredito, fazê-lo merecer ainda mais na futura missão de refundar os valores da organização. Mas, nessa mensagem vinha também a informação de que a decisão foi tomada por unanimidade e justificada com o «contributo que a União deu para a paz na Europa, para a reconciliação entre os países e a consolidação da democracia e da paz». Tudo isto e muito mais. A integração europeia foi uma das coisas mais importantes da história da União e que se confunde com o próprio caminho europeu. E que está ainda muito longe de estar consolidado. Por isso, hoje é um dia muito feliz para este pequeno lugar no mundo. Porque há uma menina, chamada UE, que hoje está de parabéns. Nobel da Paz 2012, uma justíssima distinção.

Nota Platónica - Este post é dedicado a um amigo: João Pedro Simões Dias. Graças a ele, nos tempos em que foi meu professor na Faculdade, pude conhecer mais e melhor a UE, e confirmar a paixão que já corria nas veias.

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