E agora, Paulo, em que linha ficas tu?


Sabemos que Portas reuniu as tropas esta madrugada...longa...longa...e que pelo Caldas se discutiu a saída do CDS do Governo. Pelo menos o deputado Adolfo Mesquita Nunes foi clarinho como a água ontem à noite: «não esperem de mim que aceite que este Orçamento de Estado é, tal como está, inalterável. E terei oportunidade de o dizer directamente ao Ministro das Finanças». João Almeida também já se sabe o que pensa. Pires de Lima, o grande braço direito de Paulo Portas fora das lides do núcleo duro também já fez saber o que penso sobre este terramoto que é o OE/2013. E Nuno Melo, a partir de Bruxelas, deve estar a ferver... Paulo Portas sabe que a sua sobrevivência depende daquilo que para si sempre foi mais importante perante o eleitorado: a linha com que sempre orientou o partido. Bem sabemos que sempre lhe correram mal as coligações com o PSD, a começar pela torta e velhinha AD com Marcelo. E, agora, Paulo, em que ficamos: optas pela tal responsabilidade de endireitar o país à custa do «fascismo» sobre os cidadãos ou escolhes a via que, no fundo, a natureza que te assiste clama? A coragem dos líderes também se mede pelas decisões polémicas. Pergunta ao Seguro, ele dir-te-á que a linha que «separa a austeridade da moralidade» há muito que foi ultrapassada. Mas diz baixinho, não vá a ZON-Iris reivindicar direitos de autor. 

Comentários

Anónimo disse…
a natureza que lhe assiste não clama por nada a não ser pela chegada e manutenção no poder. é esse o problema dele.

não se importa de aumentar impostos e de tramar a vida ao pessoal desde que os eleitores não dêem por nada. só que desta vez é demasiado visível, não é como no te,po do bagão ministro.