«Gosto profundamente de todas aquelas pessoas, percebes isto?»


«Gosto profundamente de todas aquelas pessoas, percebes isto? Tornei-as vivas em mim. Nenhum dos meus personagens está morto. Como nenhum dos meus mortos importantes. Continuam todos tão vivos como os vivos. Por isso não gosto de ver as pessoas no caixão – arrependi-me para a vida de ter visto a minha avó morta, passei a recordar-me dela assim e não viva. Era assim que gostaria de ser lembrado, vivo, e não deitado no caixão, onde nada nos parece assentar bem», António Lobo Antunes, a propósito da sua obra ‘Que Farei quando Tudo Arde’. E retirado da crónica do Luís Osório, de 11 de Setembro, no Sol. Obrigada, Luís. Obrigada, António. São seres como vocês que me fazem continuar a acreditar que é o amor que tudo vence. *ac.luís@ala*

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