Seguro responde a Passos sem alternativa à refundação.
As redes socais têm
sido, no último ano, o palco privilegiado da comunicação política.
António José
Seguro não foge à regra, tendo hoje publicado na sua página oficial no Facebook
a resposta que enviou a Pedro Passos Coelho no âmbito da refundação do Estado,
que publicamos, em seguida:
«Senhor Primeiro-Ministro, o diálogo político e
institucional é uma das marcas identitárias do PS à qual permaneceremos fiéis e
da qual não nos afastamos. Se o Primeiro-Ministro convida, formalmente, o PS
para uma reunião, o PS não a recusa.É esta conduta que temos adotado. Continuará a
ser esta, em situações normais, a postura do PS no relacionamento com o senhor
Presidente da República, como o Governo, com os partidos políticos e com os
parceiros sociais. O diálogo é condição para o relacionamento institucional num
regime democrático. Por exclusiva responsabilidade do seu Governo, este diálogo
foi praticamente inexistente, com claro prejuízo para o interesse nacional. O
PS foi mantido à margem da condução de processos de enorme relevância para o
interesse nacional, de que as cinco atualizações do Memorando de Entendimento,
o envio para as instituições europeias do Documento de Estratégia Orçamental e
o processo de privatizações são exemplos elucidativos».
.jpg)
De uma coisa temos a certeza, depois deste furacão personificado na ajuda externa internacional, o Estado português, tal como o conhecemos, nunca mais será o mesmo.
Resta saber, que pontas ficarão. O PS, esse, não terá grande alternativa porque também ele, pela mão de José Sócrates, enterrou de vez o socialismo que Guterres tivera fechado na gaveta no final dos anos 90.
Comentários