Numa coligação desfeita, Passos torna-se mais um sem espinha.


A lealdade com os eleitores nunca foi uma linha seguida por nenhum Primeiro-Ministro até hoje. O que Pedro Passos Coelho hoje recusou no Parlamento clarifica a confusão que lavra em São Bento e que ele próprio faz o mesmo que criticou nos seus antecessores. Não dizer onde pretende cortar quatro mil milhões de euros do lado da despesa é lamentável. Das duas um: ou já sabe onde cortar mas politicamente isso tem custos e por isso evita-se a prenda de Natal antecipada; ou então está difícil cortar. Paulo Portas, o seu número três, demarcar-se novamente deste Governo enviando, em nome do CDS, uma carta à Troika. A coligação já não existe para o país nem sequer dentro do próprio Executivo. É melhor pararem para pensar enquanto o incêndio não se torna visível em Bragança meus senhores.

Comentários

Anónimo disse…
a validade dos quatro milhões

http://jugular.blogs.sapo.pt/3411125.html
Maria disse…
Não sabe? mais que ele sabe! Onde vai cortar? mais uma vez aos funcionários públicos, pois só a eles o pode fazer, somos os criados dele e mal pagos, na hora de aflição é ao nosso bolso que o vai buscar garantidamente.