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O erro em que insiste o FMI.
«Se quiserem ter um grande Estado Providência em Portugal, tudo bem, mas
têm de saber como pagar por ele»,
Abebe Selassie, chefe da missão do FMI em Portugal. No princípio, concordamos
com a ideia, porque só um Estado social sustentável pode servir os cidadãos. Só
há pequeno «problemazito», é que isso não pode ser alcançado de chofre, sem dó
nem piedade, e à custa do empobrecimento de uma Nação. Esse é o erro, grosso
modo, cometido nos actuais programas de ajustamento financeiro em marcha na
Europa.
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