Paulo Portas - a morte política.
Irreconhecível. Assim vi um Paulo Portas, líder do CDS, no
Conselho Nacional do partido. Tom baixo, sem garra, comprometido. As explicações
em relação ao OE/2103 e os sacrifícios impostos aos portugueses e que foram
dadas aos conselheiros nacionais do partido e ao país, diga-se, são, no mínimo,
ridículas. A voz do CDS «não foi suficientemente ouvida. No
próximo Orçamento esta situação não se vai repetir», disse o presidente
centrista. A sério? Como é possível? No próximo Orçamento, meu caro, já tu estás fora do jogo político-partidário nacional. Falando a sério, são explicações
inexplicáveis. O Paulo Portas, líder do partido dos contribuintes, dos
desfavorecidos, dos mais pobres, militares e afins, morreu. Finalmente, morreu
politicamente. E já não há mais nenhuma vida para ter nas feiras e mercados
deste país, e, muito menos, numa qualquer coligação.
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