Agostinho da Silva. Um Homem profundamente bom.
É o «pai» da Lusofonia e é, para muitos, e para mim também, a referência maior da liberdade individual. Se fosse vivo, Agostinho da Silva faria hoje 106 anos. Portuense de sangue e afectos, morreu em 1994. Do ser com uma inteligência rara e uma sabedoria imensa, recordo dele o sonho do abraço entre Portugal, África e Brasil, a tal comunidade lusófona, que já em 1959 expunha ao Mundo no Brasil. Hoje, em que comemoramos a vida de Agostinho da Silva, recordo uma das muitas ideias, e pela qual batalho todos os dias no meu trabalho profissional: «O futuro das ideias e das tradições em geral do mundo africano, a
dignidade do indivíduo e a liberdade do homem, o impacto da civilização
de carácter familiar sobre uma mentalidade fortemente tribal. E outro
problema! Sabermos o que pensarão de nós no futuro milhões de
africanos?». Agostinho era isto e tudo quanto lhe conhecemos. Um Homem profundamente Bom.
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