Cândida Almeida. A procuradora linchada pela fraca «Joaninha».
Começa mal o mandato de Joana Marques Vidal à frente dos destinos da Procuradoria Geral da República. Na sexta-feira passada Joana Marques Vidal comunicou a Cândida Almeida que não iria reconduzi-la na direccão do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), o órgão do Ministério Público que investiga os processos mais complexos. O Ministério Público português precisa de agentes como Cândida Almeida, da velha guarda, que não cedem a pressões nem a corporativismos de classe. Joana Marques Vidal tem uma carreira digna mas é sabido que lhe falta mão firme para ocupar o actual cargo. Assim também pensamos e o erro que agora comete com Cândida Almeida, vai sair caro, à Justiça portuguesa, à investigação contra a corrupção e fraude económicas e fiscais. O tempo o provará. Infelizmente, no tempo que paira por cá, precisamos de uma Justiça forte como «de pão para a boca». Ministra da Justiça? Nem vê-la. E com a saída de Cândida Almeida do DCIAP, o fumo negro aumenta, a olhos vistos, do busto da senhora Justiça. A 13 de Janeiro de 2009 entrevistava Cândida Almeida, com o meu colega e chefe João Naia, no núcleo do DCIAP, na Rua Alexandre Herculano em Lisboa. Recupero aqui a conversa extremamente esclarecedora à época, onde fervilhavam os casos do «Freeport», «Casa Pia» e muitos outros.
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