Gratidão sinónimo de Justiça.


«Exmo.(a) Senhor (a)
ANA ISABEL DA SILVA CLARA
NIF: (...)
Verificámos que exigiu a inserção do seu Número de Identificação Fiscal (NIF) em faturas relativas a aquisições de bens e serviços que efectuou.
Muito obrigado pela sua colaboração.
Como sabe, os comerciantes são sempre obrigados a emitir fatura em todas as transações que efectuam mas, a exigência de inserção do NIF pelos consumidores, garante que essas faturas são conhecidas e controladas pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).
Esse seu ato simples é muito importante para si e para todos nós, porque, a partir de agora, a AT assegura os procedimentos necessários para que o IVA que pagou nessas faturas seja efetivamente entregue ao Estado e cumpra a sua função.
Ao mesmo tempo, a AT garante que o IVA que pagou nessas faturas não será desviado ilicitamente por quem não cumpre a lei e, impede esses agentes económicos de concorrerem de forma desleal com os que, cumprindo, criam emprego e riqueza.
Aproveito este momento para lhe manifestar a gratidão da AT e relevar a importância do seu papel neste projeto de cidadania que é, o novo regime de faturação, designado por sistema e-fatura.
Com os melhores cumprimentos,
O Diretor-Geral
José António de Azevedo Pereira». 

Abro o email e tenho esta mensagem de Vítor Gaspar. Sobre isto, só tenho a dizer: O Fisco pode agradecer o que quiser, eu agradecia apenas, em troca, e em jeito de retribuição, que usasse os meus impostos em prol do ESTADO SOCIAL. Não faço favores nenhuns ao ESTADO em exigir factura, meus senhores, faço única e simplesmente uma acção correcta, porque todos os cidadãos são [ou deviam] se iguais perante a lei. E se eu pago impostos, os outros não podem meter ao bolso o meu dinheiro de forma IMPUNE. Era isto.

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