Estórias de um Estado gastador.
Quando os defensores
socráticos defendem o «pai» da linha da «esquerda moderna» e que o resgate não
é só culpa sua [e não é, responsabiliza todos os que antes dele fizeram
asneiras das grandes], deviam pronunciar-se também quando os «tellhados de vidro» desse legado
aparecem à tona. Soube-se esta semana, via SIC, que o Ministério da Justiça
gastou, em Junho de 2010, por ajuste directo, um milhão e quatrocentos mil euros por um
sistema informático que nunca foi usado. A aplicação de gestão do inquérito
crime foi aprovada pelo governo de José Sócrates mas acabou por ser abandonada.
Agora, é a tutela de Paula Teixeira da Cruz que tem que pagar a factura: 80%, já que na renegociação do contrato não conseguiu poupar mais do que
isso com a empresa fornecedora do serviço, a Accenture. Replicar tudo isto
pelos monstros criados em todos os Governos desde o 25 de Abril deve dar uma
bela conta.
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