A ascensão de Passos com muito lixo pelo meio.


Em primeiro lugar, este post só faz sentido depois de lida entrevista dada por Fernando Moreira de Sá [um dos estrategas da «versão 2.0» que levou à ascensão de Pedro Passos Coelho ao poder] à Visão. Depois de ler esta «porca miséria», só me apraz dizer uma coisa: trata-se de uma entrevista histórica, pese embora o facto de não ser inocente o momento em que o entrevistado coloca «o dedo na ferida». Um relato que configura base de estudo antropológico, social e político para percebermos um pouco mais desta geração governamental criada sem pilares nem valores. Já o tinha referido no Facebook do Platonismo, mas repito-o de novo aqui: se isto foi realmente assim, come tudo da mesma lixeira. Sei de muitos esquemas de carreira política, conheço muitas vias e assisti a muitos casos de ascensão partidária. Mas é um facto que a crise económica a que chegamos não é só culpa dos outros. É culpa nossa também, que ajudamos a criar personagens que nem a ficção consegue. A propaganda da Era tecnológica resume-se a isso, mesmo, personagens. Porque Homens? Esses actuam cá fora. Fora do sistema. Rebentava se não dissesse isto.

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