Camus. Sempre Camus.
É dos meus escritores preferidos, que me marcou, sobretudo, por ter visto à frente do seu tempo, por me ter feito questionar, nas suas próprias linhas literárias, a minha própria existência. Morreu cedo demais (1913-1960), é certo, mas os génios parecem, muitas vezes, estar condenados a viver pouco. No centésimo aniversário do seu nascimento, deixo uma pincelada de 'O Homem Revoltado', uma das obras que mais me marcaram até hoje: «Onde descobrir a essência senão ao nível da existência? Mas nós não
podemos dizer que o ser não é senão existência. [...] O ser não pode
manifestar-se senão no devir, o devir nada é sem o ser?». Camus, sempre Camus.
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