Santana e Marcelo. Duas faces de uma moeda gasta.

«Não tenho a vocação de Marcelo para fabricar candidatos». A garantia é do «animal político» de «sete vidas» (ou mais), Pedro Santana Lopes, em artigo de opinião, publicado esta quinta-feira no Negócios. Contudo, a coerência da frase perde, de imediato, todo o sentido, quando o antigo primeiro-ministro indica Manuel Braga da Cruz como a pessoa indicada para correr a Belém. Na matéria em causa, Marcelo e Santana podem ficam descansados: estão no mesmo pé, ou seja, com um pé fora, outro dentro. No final, sabemos que a história termina sempre com os dois na caminha onde se deitam todos os dias. Ao fim destes anos todos, cansa (terrivelmente) ouvir sucessivamente sound bytes que não passam de nuvens enfadonhas de demagogia e que servem apenas de enchimento de caracteres nas páginas dos jornais que fazem questão de alimentar a famigerada novela presidencialista do costume. 

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