«Tudo o que eu tenho trago comigo». Também a ti, mano, te trago sempre comigo.




Como eu sou muito parva, achei que dois livros sobre o Holocausto era coisa pouca e toca de acabar o primeiro, e o segundo e iniciar o terceiro. Mas este, menos duro nas descrições, não deixa de ser um retrato verdadeiramente humano dos campos, das torturas, dos sonhos por cumprir. «Tudo o que eu tenho trago comigo» venceu o Nobel da Literatura em 2009. Herta Muller, a sua autora, está mais do que consagrada. Consegue reter toda a nossa atenção em páginas arrebatadoras de uma incrível força humana em condições sub-humanas que um dia, na história do século XX, mentes com as de Hitler e Estaline resolveram oferecer à Europa e ao Mundo. Não deixa de ser uma obra perturbadora, mas há alguma sobre o tema que não o seja? Obrigada mano João Clara pela prenda. Prometo reenviar para leitura quando acabar.

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