Um país de «jotas». Um país sem futuro.


«A moção de Passos Coelho ao Congresso do PSD nada tem a ver com a matriz social-democrata, nem com o seu programa genético definido pelos fundadores, em particular Sá Carneiro, mas já tem mais que ver com a história concreta dos partidos portugueses nos últimos anos, em particular nas "jotas" e o seu papel nas ascensão de políticos profissionais dentro dos partidos (...) Foi esta a escola de Passos Coelho e Miguel Relvas mas também de Seguro e de muita da sua equipa (...) Hoje, um governo de antigos "jotas" é um maná para as "jotas" actuais que estão por todo o lado no governo e à sua volta (...)». José Pacheco Pereira. Público. 1 de Fevereiro de 2014. Retirei apenas algumas frases, encadeadas, do artigo de Pacheco. Mas todo ele, para quem o leia, reflecte realmente a realidade em que se transformaram os partidos de poder em Portugal na última década. É este o nosso presente e futuro. É este o medo que me assola. É este perigo que nos «come» a todos e nos conduzirá mais cedo à cova. Contudo, «a história é nossa e é feita pelos povos», como dizia Allende. 

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