Ferroadas no Rato à velocidade de cruzeiro.
Se havia
dúvidas havia sobre as capelinhas no Largo do Rato (natural nos partidos de poder e quadros que o sistema consagra) para queimar Seguro, os
esqueletos que berram dentro dos armários, começam, paulatinamente, a abrir as
portas, devagar, devagarinho, para não matar logo o doente. Ontem à noite assistimos a mais
uma ferroada, ao ritmo pretendido de velocidade de cruzeiro, desta feita, de João Cravinho, em entrevista ao «Terça à Noite»,
da Renascença. Ora bem, vamos lá ver o que disse o ex-ministro socialista. «Na
política não é só quando o vento está favorável que o político se faz ao mar e
vai para o convés». Seguro não é marinheiro, mas às vezes convinha conduzir bem
o barco, já que as tempestades têm sido mais que muitas e provocado gripes
difíceis de curar, é certo. E foi ainda mais longe, duro demais até, na nossa
opinião: «das duas, uma: Ou (Seguro) chega ao Governo com um mandato popular
preciso sobre determinadas coisas que não são negociáveis, ou então o
primeiro-ministro do PS é metido no bolso ao pequeno-almoço por qualquer
Troika». Minha nossa Senhora dos Aflitos que esta é mesmo caso para dizer…que o barco vai afundar (não há dúvidas), resta saber o dia e a hora.
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