Trás-os-Montes, terra nossa.
«Um mundo! Um nunca
acabar de terra grossa, fragosa, bravia, que tanto se levanta a pino num ímpeto
de subir ao céu, como se afunda nuns abismos de angústia, não se sabe porque
telúrica contradição (…) léguas e léguas de chão raivoso, contorcido, queimado por um sol de fogo
ou por um frio de neve. Serras sobrepostas a serras. Montanhas paralelas a
montanhas». Assim escrevia Miguel Torga sobre Trás-os-Montes, essa terra que para tantos fica lá longe e é nossa. Nossa, como mais nenhuma há-de ser.
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