Assis Segura vitória. Seguro reza a São Francisco (de Assis).

O PS tinha, nestas eleições europeias, a oportunidade certa para agarrar junto do eleitorado a esperança em renascer para daqui a um ano. O resultado de Assis, indiscutível vitória, não levanta a moral dos críticos do Largo do Rato. Ao contrário do que afirmou o candidato do PS ao início da noite, quando as televisões avançavam com as primeiras sondagens à boca das urnas, não, em Portugal, infelizmente, a direita não teve uma «verdadeira derrota histórica». E para tristeza de Seguro, ainda não foi desta que o «país se reconciliou com o PS». A esquerda em Portugal, a do arco do poder, infelizmente, ficou hoje com a prova de que está no mesmo caldeirão que PSD e CDS. É o custo dos partidos do centrão, que em Portugal, não aprenderam a reinventar-se nem acompanhar as necessidades dos cidadãos. Parabéns ao PS e a Assis, mas António José Seguro, se dúvidas tinha de que estava a prazo no Largo do Rato, hoje viu-as dissipadas. Este é um resultado fraco (abaixo dos 32%), bem longe dos 40% clarificadores.

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