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Momento «Em nome de ti, ALA», dia 131.
Momento «Em nome de ti, ALA», dia 131: «O que passei nos últimos seis anos, fez-me estar nas tintas para que os livros fiquem ou não. Passei por coisas muito duras, diante da morte. Aquele encontro com o [George] Steiner foi maravilhoso, nunca nenhum homem me impressionou tanto como aquele: pequeno, aleijado, com o braço direito com metade do tamanho do esquerdo, e a mãe, que odiava a auto-piedade, obrigava-o a escrever com a mão direita... Nunca vi um homem tão culto, inteligente, luminoso... Disse-me: "Sabe porque é que eu não quero morrer? Porque depois não posso ler o jornal do dia seguinte." Quando ele sorria era extraordinário: tornava-se tão atraente. Ele é daquelas pessoas raras que, quando estão a falar connosco, parece que mais ninguém existe a não sermos nós e que nos fazem sentir únicos, está a ver? ».
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