Momento «Em nome de ti, ALA», dia 134.


Momento «Em nome de ti, ALA», dia 134:
 
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Tem de se trabalhar muito, mas de onde vem aquilo que se escreve? Vem de nós? Até que ponto é legítimo a gente assinar com o nome? De que parte nossa ou não nossa vem? Os momentos bons parecem-me a mim que me são ditados, não há motivo para ser vaidoso, e julgo não ter vaidade. Julgo saber também o que os meus livros valem, mas não tenho vaidade nenhuma porque, sinceramente, não acho que seja o dono deles. Uma vez, um tipo disse ao Bach: "Ah, como eu gostava de ter composto essa tocata" e ele respondeu "se você tivesse trabalhado tanto como eu..." Não há talentos, há bois, pessoas que marram e marram e marram...».

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