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Momento «Em nome de ti, ALA», dia 140.
Momento «Em nome de ti, ALA», dia 140: «Eu depois dos cancros já não minto. Eu sei que ninguém escreve como eu. Nem eu mesmo. O desafio é chegar a cada dia mais longe, a cada dia fazer melhor, chegar mais perto. Observe o teatro de Tchekhov: espanta que em poucas frases aparentemente simples, como “tenho frio” ou “finalmente cheguei”, possa transmitir gama tão grande de sentimentos. Tudo à base de trabalho: tenho fotocópias dos seus manuscritos, e estão cheiíssimos de correcções».
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