Salvar o BES, custe o que custar.

Nasce hoje um Novo Banco, dizem-nos. São 4900 milhões de euros para começar a financiar um banco que há muito, pelos vistos, deixou de o ser. Pertencerá, para já, a um Fundo de Resolução bancária, gerido pelo Banco de Portugal. O valor total, para não deixar cair o banco, sabemos já, rondará os 5 mil milhões de euros, e virá dos restantes bancos do sector, chamados de forma indirecta e directa a recapitalizar a parte «boa», como agora lhe chamam. O Estado, mais coisa menos coisa, todos nós, vai emprestar a todo o sector financeiro 4,4 mil milhões. É certo que bem podem pintar a coisa como o fundo de recapitalização que a Troika emprestou. O que mais custa é que esse fundo nos vai sair ainda mais caro, com impostos, cortes no tal «Estado social» e afins. Chegamos a um ponto em que apetece mesmo pegar numa arma e desatar a disparar. Os desgraçados dos cidadãos podem morrer de fome, sem emprego e vilipendiados, que o Estado não mexe uma palha para os salvar. Já a querida banca...

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