Momento «Em nome de ti, ALA», dia 318:«Acho que o livro a seguir a este é a melhor coisa que
já escrevi na vida. Deste não me lembro mesmo. Não sei porquê, ficou apagado em
mim. Tanto assim que eu não queria publicá-lo. Mas acho que uma parte da obra,
aquela mais experimental, em que tento algumas coisas novas para mim como
na Exortação aos Crocodilos (1989), Não Entres tão
depressa Nessa Noite Escura (2000), Eu Hei-de Amar uma
Pedra (2004)… Aqueles calhamaços são difíceis de ler como o caraças e
eu achava aquilo claro e estava todo contente. Com a vida que há agora é muito
difícil ler aqueles livros. Não dá para estar sempre a interromper. A vida não
é assim, as pessoas têm de trabalhar no dia seguinte. Isto devia apanhar-se com
uma doença».
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