Um desfecho esperado.
Assisti com
perplexidade, ao longo das últimas semanas, à insistente pressão de primeira
página do Expresso sobre a Justiça. Podia ser o Expresso como outro órgão
qualquer. É legítima a sede de ter, em exclusivo, uma entrevista a José
Sócrates. Contudo, o desfecho não me surpreende. Alguém, de perfeito juízo,
acharia que viabilizariam a conversa do ex-primeiro-ministro no estado em que
se encontra? Cada um faz o seu papel, como é natural. Mas só um juiz louco
deixaria um arguido, em prisão preventiva, falar assim cá para fora.
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