Direitos de Antena. Reciclagem, precisa-se!


Os chamados Direitos de Antena, previstos no artigo 40.º da Constituição da República Portuguesa (CRP), estão cada vez melhores. Em rádio ou na televisão, as várias forças políticas repetem, a cada ato eleitoral, os mesmos erros, as mesmas cantigas e numa espécie de regresso aos anos 80. Eu, que até gosto dessa década, não posso ficar contente com a lastimável forma e tratamento da mensagem política. Os nossos políticos sabem que estamos em 2015? Quem comunica as marcas partidárias não percebe que os modelos se esgotaram? Pior que isso, estas pessoas são pagas para assessorar a malta. É assustador assistir a qualquer tempo de antena em telvisão. Pior do que na rádio. É também por isto que as pessoas não acreditam numa única palavra que vem dali. Os partidos precisam de reforma mas quem tem a responsabilidade de dirigir as políticas comunicacionais e de marketing das máquinas deviam ser reciclados e reformados também. Haja muita coragem para ouvir e assitir a propaganda a preto e branco. 

Nota: O Governo, para esta campanha, alocou a nove meios de comunicação social, entre rádios e televisões, cerca de 2,31 milhões de euros de compensação pela emissão televisiva e radiofónica de tempos de antena para as legislativas. Um mimo. 

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