I e o Sol. Crónica de uma morte anunciada?


I e Sol seguem na fasquia da imprensa portuguesa em crise. O fecho anunciado esta segunda-feira vem colocar, uma vez mais, o dedo na ferida. As vendas - ou a falta delas - são sempre a derradeira facada nas vidas dos seus trabalhadores. Quem já enterrou jornais - e eu infelizmente já passei por isso - sabe o quão doloroso é a sua morte. A reinvenção do jornalismo português há muito que é imperativa. O mundo avançou e a classe tem, necessariamente, que vançar também. O online, para o bem e para o mal, é a compensação que pode colmatar, na minah opinião, a lacuna da crise do papel. Um país que não compra jornais não pode ter uma imprensa diversificada. Perdemos todos. Perde a missão de informar. Hoje cava-se mais fundo na viuvez em que nos encontramos. 

Comentários

Mensagens populares