E-fatura: o cartão que ajuda na comunicação entre as partes.
Muitos
certamente não saberão que existe um cartão que pode evitar algum sentimento de
desconforto no momento de pedir fatura. Desde que o sistema foi implementado,
em janeiro de 2013, que eu imprimi o cartão, disponível na minha e em todas as contas de todos os contribuintes. Para
quem pede fatura em todas as compras e/ou pagamentos – e no IRS de 2015 todas vão contar – é mais
fácil e mais cómodo se não quiser dizer, verbalmente, o meu número de
contribuinte. Bem sabemos que muitas vezes estamos em locais repletos de
pessoas, com filas intermináveis e que nos obriga a falar mais alto. Não é que
isso me incomode a mim, mas facilita o pedido. Ao mesmo tempo que pago – a dinheiro
ou com multibando – entrego o cartão do E-fatura. O comerciante percebe logo
que quero fatura e não há forma de se enganar a inserir o número. Além disso
protege a minha privacidade. E se o cartão se deteriorar, pode voltar a imprimir outro, quantas vezes quiser. Independentemente das razões que levaram à
implementação deste sistema informático – e tristemente veio tarde e porque a
máquina fiscal precisava de dinheiro e de aumentar a receita fiscal - o E-fatura
veio trazer, ainda que muitos ainda se sintam avessos a utilizá-lo, mais
transparência a todos os cidadãos, individuais e coletivos. Quem me conhece,
sabe que defendo o modelo e já aqui expliquei as razões. Se eu pago todos os
impostos a que sou obrigada, é justo que todos os outros cidadãos do meu país
também cumpram. Pode não ser perfeito mas ajuda, em muito, na luta rumo à
equidade fiscal.
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